|
Revista |
|
| GRANTA 10 | Revoluções | «A minha memória da revolução é pueril: um grito ao amanhecer anunciando guerra em Lisboa entrelaçado com a promessa de que acabou o tempo das reguadas e com uma aula de canto coral. A imagem que me ocorre não tem cravos vermelhos no cano das metralhadoras. Não é também a dos "sans-cullote" a avançarem sobre a Bastilha, nem a do assalto ao Palácio de Inverno, reconstituído por Eisenstein. Essas são revoluções sem nada de pueril. Foram feitas de sangue e fúria. Talvez também de sonhos, mas é frequente os anseios revolucionários envelhecerem mal. [...]» —CVM | | |
|
[ver interior] | Neste número: |
| Mouna Abouissa, Os camaradas e eu Golgona Anghel, A revolução confiscada Mário de Carvalho, Revolução em passando Isabela Figueiredo, Beleza Infinita Jen George, Revoluções Milan Kundera, Um Ocidente raptado, ou a tragédia da Eu Susana Moreira Marques, Como escrever sobre a revolução Rui Cardoso Martins, Salada russa Pola Oloixarac, Condições para a revolução Andrei Platónov, O Rio Potudan João Tordo, Peanuts Alfredo Cunha, ensaio fotográfico Cristina Sampaio, ilustrações André Carrilho, capa |