|
Revista |
|
| GRANTA 8 | Longe | «Tão Longe, Tão Perto, título de Wim Wenders, sugere que estas coordenadas antagónicas admitem ambiguidade, reversibilidade. O longe e o perto enquanto factos físicos não determinam forçosamente distância nem proximidade, porque assumem variadas formas, como as poéticas e as especulativas. O tema Longe permite diferentes declinações, individuais ou colectivas, em vastas distâncias percorridas ou com aquilo que está ao alcance da mão. Da América a Pequim, da História à política, da família ao espaço, a pergunta repete‑se: o que é o perto e o que é o longe?»
— Pedro Mexia
«Ir até o "fim do mundo", encontrar criaturas extraordinárias e depois viver para contar a história: algo tão antigo quanto a humanidade, e que se confunde com a própria origem da literatura. Se a distância física é a manifestação mais evidente disso, há muitas outras dimensões do Longe, começando pelo tempo; sem falar que muitos séculos e milhares de quilômetros às vezes parecem pequenos hiatos se comparados à imensa distância que pode existir entre duas pessoas que não se amam demais.»
— Gustavo Pacheco | | |
|
| Neste número: |
| Edward W. Said, Reflexões sobre o exílio Maria José Oliveira, Cemitério inglês Adelaide Ivánova, Cartas para um anarquista catalão Michael Ignatieff, Défices Ana Caria Pereira, Mar de lua Joana Stichini Vilela, Peças Calila das Mercês, Mangalô (3x) Tiago Ferro, Purple haze José Viale Moutinho, Passagem subterrânea Yara Nakahanda Monteiro, Feliz aniversário Gunnhild Øyehaug, Dois a dois Marcelo Vicintin, O coelho Caio Reisewitz, Palanque Elsa Court, Pequenos nadas William Atkins, Na Ilha do Rio Negro Francisco José Viegas, Pequim, Beijing Chloe Aridjis, Rumo ao cosmos Mateo García Elizondo, Cápsula |