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Revista |
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| GRANTA 6 | In Memoriam | «In memoriam de quê, de quem? Como nos alerta um dos textos desta edição, devemos seguir a prática avisada de um grande biógrafo inglês, Richard Holmes: escrever na página da direita os factos sobre o biografado e na página da esquerda as ´impressões, interpretações, dúvidas, dificuldades´. Qualquer exercício de memória, como qualquer in memoriam, consiste nessa coexistência de factos e ideias sobre os factos, instável nuvem de imagens, incertezas, ficções.» — Pedro Mexia
«Lembrar é sempre lembrar de algo que não existe mais. Nesse sentido, toda memória remete à transitoriedade da vida: ´Tudo é efêmero, tanto quem se lembra quanto aquilo que é lembrado´, diz uma das Meditações de Marco Aurélio. Todo memento é, em alguma medida, memento mori, e os textos que você lerá a seguir estão aqui para nos lembrar disso.» — Gustavo Pacheco | | |
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| Neste número: |
| Georges Perec, Lembro-me Socorro Acioli, Chão de estrelas Maria Antónia Oliveira, Cesário, vida de poeta André Aciman, Na sombra de Freud Rosângela Rennó, Corpo da alma António Mega Ferreira, Requiem por uma amizade imperfeita Philip Ó Ceallaigh, Bucareste, cidade arrasada Alberto Manguel, In memoriam Doris Lessing, A vida da minha mãe Catarina Mourão, O tempo das alcachofras Tatiana Macedo, Bela Leonard Michaels, A vida do meu pai Helena Machado, Quando se pergunta a hora... Fleur Jaeggy, A escolha perfeita Luísa Costa Gomes, De costas Lorrie Moore, Obrigado pela companhia Itamar Vieira Junior, O grande luto Ronaldo Bressane, Nome sujo Aline Frazão, Lucinda J.M. Coetzee, O matadouro de vidro |