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Revista |
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| GRANTA 11 | Canções | «Sabemos que, na longa história das civilizações, ´canção´ se confunde com ´poesia´, esse repositório ancestral de barulhos sagrados, amorosos, lamentosos, guerreiros, jubilosos. Cantamos, em certa medida, como as aves cantam, e nem temos certeza de quem imita quem, se os bichos, se os homens. Mais do que, prosaicamente, um ´trecho musical´, a canção é, como a oração, um modo de exprimir necessidades e vontades fundamentais.»
— Pedro Mexia
«Quem sabe do que uma canção é capaz? Esse artefato tão simples e ao mesmo tempo tão complexo é também um dos atalhos mais antigos inventados pelo ser humano para lidar com questões de vida e morte. Uma canção pode virar toda uma existência pelo avesso; pode ser um vetor de sofrimento, alívio, transcendência, epifania ou tudo isso junto; pode causar uma guerra ou interromper uma guerra.»
— Gustavo Pacheco | | |
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| Neste número: |
| Herta Müller, Não leve seu pensamento para onde... Anelis Assumpção, O canto em qualquer canto Laís Araruna de Aquino, As canções que você fez para mim Ana Cláudia Santos, Sexta napolitana Inês Gonçalves, «Netos de Bandim» Lydia Davis, Aprender a cantar Greil Marcus, América: a música de um povo Mũkoma Wa Ngũgĩ, Desenterrem nossos mortos cantando Samuel Úria, O rei perplexo Carla Quevedo, Cantar sozinha Lenora de Barros, Rimas visuais Marcelo Moutinho, Sentimental eu sou Helen DeWitt, Sorte roubada João Lisboa, Mea maxima culpa Frederico Klumb, História silenciosa Caspar Henderson, O disco de ouro |